sábado, 18 de dezembro de 2010

cães na rua.

Uma das maneiras de prevenir acidentes com cães é não deixar cães soltos na rua.
Isso é algo muito comum nas cidades, as pessoas já estão tratando esse fato como algo normal, porém não é. É algo muito sério.
Posso dizer, com certeza, que se as pessoas não deixassem cães soltos nas ruas, a grande maioria dos acidentes com cães não haveriam ocorrido.

Devo também dizer que nenhuma desculpa serve para deixá-los sair, vou comentar umas poucas, das muitas que já ouvi.
1) Coitadinho, ele gosta tanto. As crianças também gostam de sair sozinhas, andar de bicicletas em lugares movimentados e etc., porém o fato de elas gostarem, não é o suficiente para os pais deixá-las fazer. Então por que só esse fato é suficiente para deixar o cão sair?
2) Coitadinho, ele só fica preso. Realmente não é correto deixar o cão só preso dentro do quintal, mas a atitude correta é colocá-lo na guia a levá-lo para passear, seguindo a legislação de seu município, se em seu município há regras que exigem outras coisas, como focinheira, por exemplo, coloque. Pois se apenas essa desculpa vale para liberar os cães para fazerem o que querem, também tem que valer para os presidiários.
3) Eu não solto ele escapa. Desculpem-me, mas as pessoas que não tem competência para manter um cão dentro do quintal não podem ter cães. Mais a verdade é que qualquer ser humano normal, que diga que não consegue manter seu cão dentro do quintal está mentindo.
Seja honesto, empeça-o de sair, porém se ele sair busque-o imediatamente, jamais o deixe solto.
Esses são apenas três exemplos dos muitos que eu já ouvi, mas não “cola”.
O lugar dos cães é dentro do quintal de seus donos, nas ruas só preso à guia junto de alguém responsável, solto jamais.
Uma maneira de não deixar o cão ir para a rua, é adestrá-lo para não sair do portão.
Já conheço essa desculpa também: “Não tenho dinheiro”.
Veja a próxima postagem sobre adestramento, vou ensinar você mesmo fazer isso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Controle sobre o cão

Uma coisa engraçada do adestramento de cães, é que quando falamos nele a maioria das pessoas só lembra-se de ensinar um cão a sentar, deitar, fingir de morto, morder, essas coisas que vemos na televisão constantemente.
Porém existe algo, de extrema importância, que não tem muito a ver com isso, mas que é fundamental para um convívio seguro com um cachorro, tanto para quem convive diariamente com ele, os donos, como para os prestadores de serviços que necessitem trabalhar nesse local, na residência do dono do cão. E isso é o fato de ter controle sobre o animal, algo que independe do cão entender, ou não, comandos de obediência básica, como os citados anteriormente.
É muito mais útil seu cachorro não fugir para a rua quando você abre o portão para tirar o carro, do que sentar quando você manda, é mais importante o cão que não coloca as patas sujas em seu filho saindo para a escola, que aquele que finge de morto quando você quer, é mais importante seu cão não avançar em você quando precisar mexer na vasilha de comida dele, que dar a pata quando você pede, só para dar alguns exemplos.
O que a maioria dos cães precisa é de controle, é de saber quem é o líder daquele local, vou dar um exemplo de falta de controle: quando alguém chega ao portão de uma residência, isso acontece muito com os prestadores de serviço, e o dono da casa manda o cão para o canil ou para dentro da casa e ele não está nem ai, continua latindo sem parar no portão, e não atende de jeito nenhum, quem nunca viu algo assim? Isso é uma demonstração de falta de controle sobre o animal, e pode gerar acidentes.
Também é comum ouvir pessoas dizerem que mandaram adestrar o cachorro, e foi enganado pelo adestrador, que não fez o serviço, que com o adestrador o cão até fazia alguma coisa, mas com ele, o dono, não faz nada. Na verdade o cão foi adestrado sim, porém o cão só obedece ao líder dele, e nunca o liderado, o adestrador se colocou na posição de líder, porém o dono não, ai o cão não obedecerá ao dono mesmo.
Mas como assumir o controle de um cão?
Eu costumo dizer as pessoas, que na relação entre dono e cão deve ser como rei e soldado, o dono é o rei e o cão o soldado. Um rei não pede a um soldado, ele manda, o soldado ao receber uma ordem de um rei, não questiona, cumpre.
Quando você mandar seu cão fazer alguma coisa é uma vez só, exemplos, se mandar seu cão sair de dentro da casa e ele não sair, pegue-o imediatamente e coloque para fora, se mandar seu cão entrar no canil, e ele não entrar, coloque-o lá sem demora, nunca mande seu cão fazer uma coisa por várias vezes, com o tempo ele sabe que poderá esperar mais um comando, se o mandar fazer algo e ele não fizer, e nada acontecer, ele aprende que só cumpre as ordens se quiser.
Na maioria das casas o dono manda por varias vezes o cão fazer algo, ele não faz, por algum tempo o dono perde a paciência, pega um chinelo e vai aos gritos para o lado do cão, ai o cão sai. Com essa atitude o dono “adestrou” seu cão a sair só quando ele começar a gritar com o chinelo na mão indo para o lado do cão, pois para o cão, esse conjunto de coisas é que será o comando para sair.
Esse comportamento do dono e cão deve ser estabelecido o mais sedo possível, até porque, as pessoas que não tem conhecimento de adestramento, se não fizerem com o filhote, precisaram de ajuda profissional para fazer com o cão adulto.
Uma dica que pode ser útil é de pedir orientações a um adestrador no primeiro dia que o cão chegar a sua casa. Mas não se preocupe se você estiver alguns anos atrasado, um adestrador ainda pode ajudar.
Os comandos básicos de obediência, JUNTO, SENTA, DEITA, FICA, AQUI, podem até ajudar você a ter controle sobre seu cão, porém sem controle não servem para nada, principalmente na prevenção de acidentes. E o mais importante, jamais ensine ou permita que alguém ensine ao seu cão, a fazer serviço de guarda e proteção, aquilo que normalmente chamamos de ataque, se você não tiver total controle sobre ele.
Se quiser entender melhor esse assunto, liderança do dono sobre o cão, eu sugiro que leia o livro, ENCANTADOR DE CÃES, de Cesar Millan, ele trata muito bem sobre o assunto, inclusive esse senhor é um dos adestradores mais conhecidos dos Estados Unidos, é conhecido também em muitos outros países, e não ensina comando aos cães, só ensina os donos a terem controle sobre ele.
Assista com atenção aos vídeos.


sábado, 20 de novembro de 2010

Não subestimar os cães

Fique atento nas dicas para prevenir acidentes com cães, dessa vez, como é a primeira postagem com dicas só para um dos lados do triângulo da prevenção, vamos falar com os maiores interessados, as maiores vítimas, os prestadores de serviços.
A dica é essa: Nunca subestime um cão.
É comum sabermos de acidentes em que a culpa foi totalmente da pessoa ferida pelo cachorro, por ter subestimado o animal, ter achado que aquele cão não o morderia.
Os motivos em que essas subestimações ocorrem são os mais variados: por ser um cachorro pequeno e a vítima achar que cachorros pequenos não mordem, por ser um cachorro sem raça definida “um vira-latas” e a vítima achar que esses cães não mordem, por ser um cão que a vítima já conhece como de raça mancinha, pelo fato que a vítima conhece bem cães e sabe que aquela raça não é um cão de guarda, ou porque é um cão igual ao da vítima e ela sabe que o dela é mancinho e acha que esse também será, etc.
Se eu soubesse citar todos os motivos de subestimação, a sua paciência para a leitura acabaria muito antes do final do texto, mas é bom que você saiba que há milhares de motivos de subestimação além dos poucos que eu citei.
É muito importante para que os acidentes não aconteçam, que as pessoas respeitem qualquer cachorro, eles não são iguais, apesar dos comportamentos dentro da mesma raça serem normalmente bem parecidos, sempre há exceções, acho até que já disse  isso antes. Uma das maneiras de não subestimar o cão é respeitar também seu espaço, sua matilha, que como também já disse antes, pode ser formado por pessoas.
Não são apenas os pit buls e rottiwieler que causam acidentes, qualquer cão pode provocá-los, não importa o tamanho, a raça, ou a aparência, temos que respeitá-los, para a nossa segurança. Na prevenção de acidentes é necessário respeitar qualquer cão, não devemos subestimar nem o nosso, lógico que esse respeito é de maneira diferente, posteriormente trataremos sobre a forma de respeitar o nosso cão.
Não estou querendo que você fique com medo exagerado de cães, longe disso, respeitar não é temer, o segredo é agir com naturalidade, não tomando nenhum tipo de liberdade sem ter a certeza que pode, e na dúvida chame o dono.
Para descontrais. Lembre-se, quando você estiver diante de um cão, você pode estar vendo imagens como essas que baixei da internet.
Quando falamos em acidentes com cães essas imagens são brincadeiras, com um fundo de verdade.

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Trate com seriedade

Agora que já temos uma noção do que é o triângulo da prevenção, já podemos falar um pouco sobre atitudes dos integrantes do triângulo, e só para lembrar, os integrantes que formam os três lados do triângulo são: empresa, clientes e agentes de campo.  
As dicas sobre as atitudes que devem ser tomadas por esses integrantes, geralmente são diferentes, pois como já foi mencionado, cada um tem algo diferente para se fazer, por isso as orientações serão quase sempre separadas umas das outras, porém a desta postagem, apesar da orientação ser bastante simples, será útil para todos os envolvidos, ou seja, para todos os que formão qualquer um dos lados do triângulo.
Para prevenir acidentes com cães, todos os envolvidos devem obrigatoriamente, ter sempre em mente que os acidentes envolvendo cães é uma realidade, e que cada um tem algo a se fazer, uma obrigação a se cumprir. Se algum dos envolvidos não acreditar nessa realidade, ou mesmo acreditando, deixar que só os outros tomem conta de resolver o problema, ele nunca será resolvido e essa pessoa também terá grandes chances de se envolver em um acidente com cães, seja como vítima ou culpado do acidente, não importa qual lado do triângulo ocupe.
É preciso nos monitorar, no sentido de não deixar esse fato passar despercebido. Também é necessário estar atento para procurar saber o que devemos fazer no sentido de cumprir com nossa parcela de obrigações, não só saber o que podemos fazer, mas sim, fazer, colocar em prática, mesmo que sejam necessários esforços extras.
Também é preciso chamar a atenção para os integrantes do triângulo, que não importa se a atitude a ser tomada pareça pequena, ela é com certeza muito importante no resultado final.  Só com todas as atitudes, as grandes e pequenas, as simples e as complicadas, as que devem ser tomadas pelas empresas, pelos clientes e pelos agentes de campo, sendo encaradas com seriedade, é que a prevenção alcançará resultados significantes.
Os acidentes com cães existem, acreditem, eles acontecem todos os dias, mesmo que você nunca tenha tomado conhecimento, e a próxima vítima pode ser você.
Até a próxima, mais até lá, veja se você não pode fazer alguma coisa para prevenir acidentes com cães.    


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Adestramento


Vamos falar um pouquinho deste assunto que mexe com a curiosidade de muita gente.
O adestramento de cães.
É uma pena que em nosso país, as pessoas tratem este assunto de uma maneira um pouco destorcida, criando mitos, difamando métodos e criticando tudo.

Adestrar um cão é algo bastante simples e bastante prazeroso, tanto para o dono como para o cão, desde que feito de uma das varias maneiras corretas. Também é algo de muita utilidade, pois trazem muitas vantagens, dentre alas, conforto para o dono no manuseio do dia-dia com o animal e o que acho de extrema importância, segurança para o dono, sua família e até no momento de receber um prestador de serviços que necessite executar algum trabalho no local.
Talvez você tenha achado um tanto quanto estranho a citação, “uma das varias maneiras corretas”, mas essa é a mais pura verdade, há varias maneiras de se ensinar algo para um cachorro de modo agradável para ele, sem violência ou qualquer outro tipo de maus tratos. O que nos confunde é que cada adestrador prefere um desses métodos, por isso alguns ficam dizendo que o método que ele usa é correto e os métodos dos outros são errados, o que não é verdade, porém é preciso dizer: é errado qualquer tipo de adestramento que utilize de violência ou qualquer tipo de agressão contra o animal, pois isso é extremamente desnecessário.
Por exemplo, eu posso ensinar um cão a sentar usando comida, um brinquedo, ou apenas a guia, tudo de maneira agradável e sem violência, e todas as maneira são corretas, até porque um cão aprende melhor com uma e outro aprende melhor com outra, depende de cada cão.
Na verdade o cão não aprende a fazer algo, ele aprende apenas a fazer o que as pessoas pedem no momento que elas pedem. Todo cão senta, deita, fica parado ou em pé ou sentado ou deitado e sai de uma dessas posições e vai para outro local, todo cão late, levanta uma das patinhas do chão e etc., tudo naturalmente, os cães sem adestramento fazem isso, os cães selvagens fazem isso, nós os adestradores, só condicionamos ele a fazer algo comum a eles, logo após um som, que chamamos de comando, como: senta, deita, fica, morto, rola e etc.
Também há alguns comandos menos vistos, que alguns adestradores condicionam seus cães a fazerem, coisas que não são da natureza desses animais, por exemplo, andar se equilibrando só com as patas dianteiras, equilibrar-se sobre uma corda e outras coisas que nenhum cão faz naturalmente no ambiente selvagem, ou sem adestramento nos quintais de seus donos, porém os métodos de ensino são um tanto contestáveis, eu não conheço nenhuma maneira de ensinar isso que não seja, no mínimo, muito desconfortável para o cão, veja bem, eu estou dizendo que não conheço e não que não exista.
A muitos mitos sobre adestramento, um que é bem conhecido, é sobre o idioma, alguns adestradores dizem que um idioma é melhor que o outros, já outros dizem que o cão não entende bem tal língua e etc., me lembro até que um dia um adestrador veio se vangloriar para mim, por ser o primeiro adestrador a adestrar um cão com comandos em japonês na cidade dele, me deu vontade de dizer, “grande coisa”. Na verdade o único que aprendeu as palavras em japonês foi o adestrador, para o cão é apenas um som, que poderia ser qualquer um, se eu disser oito e condicionar um cão a sentar, toda vez que eu disser oito ele sentará, se disser vaca e condicionar um cão a fingir de morto, toda vez que disser vaca ele fingirá de morto. É comum vermos adestradores que acreditaram nesse mito, adestrando cães em Alemão ou inglês porque aprenderam que os cães confundem as palavras em português. Todos os meus cães aprenderam os comandos com palavras da língua portuguesa, será que meus cães são mais inteligentes que os do resto do mundo? Não, eles são cães como todos os outros. Isso prova que é apenas mais um mito do mundo do adestramento.
Por falar em mito, não posso deixar de falar dos cães farejadores, há um grande e ridículo mito que os cães farejadores são viciados em drogas, isso é sem sombra de dúvida uma grande bobagem. Há também diferentes tipos de adestramento de cães farejadores, mas nenhum é por dependência química, o mais comum é o que utiliza um brinquedo, o cão só quer achar o brinquedo, ele é condicionado que o brinquedo dele vai estar onde estiver aquele cheiro, que nesse caso é da droga, mas poderia ser qualquer coisa, mesmo que essa coisa não cause dependência, como por exemplo, farinha de trigo, folha de jornal, ou qualquer outra substância.
Os cães de busca de pessoas, por exemplo, farejam células mortas das pessoas que ele procura, os cães de caça, farejam o cheiro dos animais que caçam, será que esses cheiros causam dependência? Claro que não.
Apesar de cheio de mitos, e às vezes discriminado por pessoas que não entendem do assunto, o adestramento é algo que desperta muita curiosidade, e muitas pessoas que se aventuraram, acabaram apaixonadas por isso, que além de tudo é um esporte excelente, praticado em quase todo o mundo.
Porém o que acho mais importante do adestramento é que ele pode evitar acidentes, e isso sim, é vantagem para todo mundo, tanto os que têm quanto os que não têm cães, tanto para os que gostam, quanto para os que não gostam de cachorros, por isso e também pelo fato que eu sou um desses apaixonados por adestramento de cães, quero manter um espaço nesse trabalho para falar só sobre adestramento, vamos tratar de curiosidades e também de algumas técnicas e truques que podem te ajudar a ensinar algo para seu cão.
A idéia é pelo menos uma vez por semana falar um pouquinho sobre adestramento, porém sempre sem perder o objetivo principal, prevenir acidentes com cães.
Até mais.
   


sábado, 30 de outubro de 2010

Triângulo da prevenção

Há varias formas de se tratar acidentes com cães, porém quando vamos tratar deste assunto relacionado aos agentes de campo, é necessário falar do que chamo de triangulo da prevenção.
Sempre que um desses acidentes acontecem, são três os envolvidos direta ou indiretamente, a empresa, o agente e  o cliente, ou seja, o dono do cão, por isso que chamo de triângulo, tem três lados um representando cada envolvido.
Se só um desses envolvido se dedicar a prevenir os acidentes, os resultados serão muito limitados. Pois há algo para que cada um faça, para que os resultados sejam alcançados de maneira significativa.
Para que fique bem claro quem são esses envolvidos vamos falar um pouquinho de cada um deles. 
Primeiramente as empresas. Quem são as empresas envolvidas?
Todas que tenham funcionários que trabalhem fora dos limites de seus muros, ou seja, aqueles que vão até o cliente e com isso acabam expostos aos cães, e conseqüentemente aos acidentes.  E nunca é demais lembrar, que os acidentes com cães não são apenas o fato de ser mordido por um cachorro, apesar desses tipos de acidentes serem os mais comentados.
Sito como exemplo dessas empresas, os correios, as empresas distribuidoras de água e as fornecedoras de energia elétrica, essas três, são as maiores vítimas em todo o país. Porém há tantas outras, como as de monitoramento de alarmes, prestadoras de qualquer serviço a domicílio, como jardinagens, limpezas, concertos, dedetizações e etc., também as que entregam seus produtos em nossas casas como, supermercados, lojas, pizzarias, isso só para citar alguns exemplos.
E quem são os agentes?
Todos os que trabalham em um serviço como os citados acima, porém vou citar alguns.
A figura mais relacionada com acidentes com cães são os carteiros, seguidos dos que fazem a litura dos relógios de água e de energia elétrica. Porém, além desses e de outros das empresas que já citei, há alguns agentes de campo, que prestam serviços diariamente expostos a esses riscos, e que geralmente não pensamos neles como agentes de campo. São eles:
Policiais Militares, Civis e Federais, os Bombeiros, que na maioria dos estados também são Policiais Militares e os Guardas Municipais.
Poderíamos ficar horas citando exemplos de agentes de campo, porém acho que os exemplos já dados são mais que suficientes. 
E os clientes quem são?
Bom, os clientes somos todos nós, quem nunca precisou de um desses profissionais mencionados anteriormente, ou quem não está sujeito a precisar de algum deles?
Quem não recebe correspondência? Quantos não utilizam água e energia elétrica? Apesar de existirem pessoas que ainda não tem esse privilégio, para vergonha de nosso país. E quem pode dizer que nunca precisou e que nunca vai precisar da Polícia ou Bombeiros?
Alguns de nós utilizamos todos estes que foram descritos, e muitos outros agentes de campo, outros de nós, utilizamos pelo menos alguns desses, e não importa onde moramos, se nas áreas urbanas ou nas áreas rurais, somos todos clientes e temos nossa parcela de responsabilidade a assumir.
Porém o triangulo da prevenção não é aquele triângulo eqüilátero, com lados iguais e ângulos iguais. Ele é o triangulo escaleno, com os três lados diferentes e os três ângulos diferentes, pois as reponsabolidades de cada um são diferentes.
O mais curioso desse triângulo, cujos lados representam a responsabilidade de cada um, é que o menor lado é o da empresa e o maior do agente.
Geralmente pensamos que quem tem que ter a maior responsabilidade em tudo é a empresa, é quem tem dinheiro, é quem lucra. Porém nesse caso essa não é a realidade. Estranho mesmo é dizer que o cliente tem mais responsabilidades que a empresa, ainda mais no mundo de hoje, onde o cliente sempre tem razão, ele paga pelo serviço e quer mais e mais comodidade.
Talvez até infelizmente, mas essa é a realidade no mundo da prevenção dos acidentes com cães, porém, falaremos com mais detales desse assunto posteriormente. Nesse momento o mais importante é saber que para uma prevenção de acidentes realmente significativa, é preciso envolver os três lados do triângulo da prevenção, empresas, clientes e agentes de campo, cada um com sua responsabilidade.   


  



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Porque os cães mordem?

Porque os cães mordem?
Quando fazemos a pergunta: Porque os cães mordem? As respostas podem ser as mais variadas e algumas até engraçadas.
Lembro-me, de que em uma das minhas palestras, ao fazer esta pergunta uma pessoa me respondeu: “porque eles têm dentes, ora bolas”. Na verdade ele acaba tendo razão, porém, essa não é a resposta que melhor explica a questão.
Os bois e ovelhas, por exemplo, também têm dentes e normalmente não os usam para morder pessoas, então isso nos leva a conclusão que os cães têm algo mais que os motivam a nos morder.
Na verdade os cães só mordem por dois motivos: por caça e por defesa, que nada mais é que instintos naturais da espécie.
Na prática, o que é caça? E o que é defesa?
Caça: é um instinto natural que os cães têm e que trazem consigo desde os seus mais antigos ancestrais, necessário à sua sobrevivência na natureza. É o interesse de entrar em uma “luta”, geralmente, com algo que se move e que acham que podem vencer.
            Esse instinto utilizado na busca de alimentos na natureza é para os cães como se fosse uma disputa esportiva, e só entram nela se acreditam que vão vencer.
Nossos cães domésticos ainda guardam esse comportamento consigo, mesmo sem necessitarem dele para adquirir alimentos.   
Quando um cão brinca com uma bolinha, é porque a bolinha desperta seu instinto de caça, quando quer pegar o gato que caminha sobre o muro, é porque o gato está despertando seu instinto de caça, quando pega a roupa que balança no varal, é também por esse o motivo.
Infelizmente alguns acidentes gravíssimos, talvez que resultem até em morte, também é em decorrência desse mesmo instinto.
Um exemplo de muito comum é quando um cão de raça forte como Rottweiler, Pit Bull, Dobermann ou qualquer outro cão (considerados de caça alta) atacam crianças.
Geralmente a culpa desses acidentes é atribuída à agressividade desta ou daquela raça, mas na verdade não tem nada a ver com ser ou não agressivo e sim com caça.
Porém, é aceitável que as pessoas não compreendam que o animal que matou uma criança, na verdade não é mau, ele só estava brincando de ser selvagem.
 Defesa. Esse é outro instinto natural dos cães que também existe desde os seus ancestrais mais antigos e que é extremamente necessário para a sobrevivência dos cães na natureza.
É a necessidade de usar da força e agressividade, para proteger sua família, seu território, seu alimento e principalmente a si mesmo.
Não se trata mais de um jogo, é uma necessidade, uma obrigação, é quando o cão sente-se em perigo e não tem outra saída, necessita atacar naquele exato momento para não ser atacado.
Quando um cão ataca (briga) com outro cão que entrou no seu espaço é por defesa do território, quando o cão avança em quem tenta mexer ou se aproximar de sua vasilha de comida, é por defesa do seu alimento, quando o cão morde o pé que pisou em seu rabo também é por defesa.
Quando se fala em defesa surge a necessidade de comentar outro fato importante na vida dos cães, e que influencia muito para que cause acidentes: a liderança das matilhas, que já falamos um pouco anteriormente.
Não importa que mordida seja, se foi aquela de brincadeira na barra da calça do dono, ou aquela que matou o ladrão que invadiu o quintal, é sempre por um desses motivos, caça ou defesa.
Também é utilizando esses instintos que nós, os adestradores, conseguimos que os cães façam ataques sob comandos.   
Já tratamos um pouco, bem superficialmente é claro, de cão e de acidentes, na próxima postagem vou falar sobre o que chamo de triangulo da prevenção.
Esse assunto é muito útil ao agente de campo e suas empresas, acompanhem.
Até a próxima.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vivendo em matilha

Vamos falar um pouco sobre o comportamento dos cães em seu ambiente natural, o ambiente selvagem.
Vamos utilizar, para essa representação, o cão selvagem, mais conhecido: o lobo.
Em uma alcatéia (grupo de lobos), cada um tem seu lugar, a sua função no grupo, que é de extrema importância para a sobrevivência nesse tipo de ambiente. O grupo tem também um território, que pertence exclusivamente a eles, membros de outra matilha, ou alcatéia no caso dos lobos, nesse local são considerados invasores.
É nesse espaço que a alcatéia vai encontrar o necessário para sua sobrevivência, água, comida, abrigo e etc.
Dentro do grupo, o lobo, assim como os cães, tem duas posições bem definidas a ocupar, a posição de líder ou a de liderado. Vou explicar. 
A posição de líder é única em uma alcatéia, e essencial para que os lobos sobrevivam em harmonia e segurança.
O líder, geralmente o mais forte, tem algumas vantagens devido a sua posição, é ele quem escolhe para onde ir, é ele quem cruza com as fêmeas no cio do grupo, e mesmo não tendo a obrigação de caçar, apenas auxilia na caça, quando a alcatéia abate uma presa, ele é o primeiro a comer, e come as melhores partes da caça, isso só para citar algumas vantagens. 
Porém nem tudo são vantagens na vida do líder, ele tem algumas obrigações bastante arriscadas, é dele a difícil tarefa de proteger a alcatéia e o território contra invasores, algo que pode custar sua vida, demarcar o território, de guiar a alcatéia por onde tenha água e comida sempre dentro do seu território, manter a harmonia entre os membros de seu grupo e o mais difícil no meu ponto de vista, manter sua posição de líder, outro fato que pode custar sua vida. 
Já as funções de liderados são um pouco mais tranqüilas, e não é única como a do líder, eles geralmente dividem as funções, uns tem a função de auxiliar o líder na defesa do território e caçar, outros só de caçar, e alguns extremamente covardes e fracos, que a alcatéia faz questão de mantê-los assim, tem também sua função, a de alerta, pois por serem medrosos, alertam os demais, diante de qualquer suspeita de perigo.
           Essa é uma estrutura de extrema importância para a sobrevivência da alcatéia, se faltar algum desses membros, o próprio grupo vai dar um jeito de suprir essa necessidade, se faltar o líder, alguém vai lutar e ocupar essa posição, para o bem de todos, se faltar o covarde os demais vão submeter alguém a essa posição, e sempre essas coisas são definidas através de violência e lutas entre eles.  


Porém esse é um assunto um tanto quanto difícil de explicar, cada pessoa tem uma maneira de falar sobre isso, com tudo não foge muito do que foi dito nesse resumo, mais é possível encontrar explicações com mais detalhes na internet, se achar interessante, também existem alguns vídeos, sugiro esta série, Lobos-Território Selvagem.
Mas por qual motivo estamos falando sobre isso em um espaço de prevenção de acidentes com cães?
O motivo é simples, quando trazemos cães para nossas casas, é claro que são domesticados, porém trazem com eles esses instintos naturais dos cães selvagens, dos quais são descendentes, e isso pode causar confusões que acabam se transformando em acidentes.
Também os nossos cães domesticados, acreditam que essa estrutura de alcatéia, que no caso dos cães chama-se matilha, é necessária para a sobrevivência, então para eles, ela tem que ser mantida em nossa casa, eles acreditam que as pessoas da casa fazem parte de sua matilha, e é ai que se nosso cão não tiver bem esclarecido em sua mente que ele está ocupando um dos lugares de liderado, as coisas podem ficar complicadas.
Esse é, por exemplo, o maior motivo que cães atacam o próprio dono, ou não tem claro quem é o líder e estão tentando assumir a liderança, para o bem de sua matilha, ou pior, quando o cão acredita ser o líder, e ataca para manter sua posição, quando acha que essa posição esta sendo ameaçada pelo dono, o que é o normal no ambiente selvagem.
Muitas outras atitudes dos cães têm haver com essa estrutura de matilha, que nos nossos cães domésticos nada mais é que instintos herdados de seus ancestrais, falaremos muito disso nesse blog.
Porém quero terminar essa postagem com uma pergunta.

Você sabe por que os cães mordem?

Então não perca a próxima.  

Até mais.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O que é um cão?

Hoje o nosso convívio com os cães é gigantesco.
São milhares de raças conhecidas, uma quantidade ainda maior de cães sem raças definidas, esses que comumente chamamos de vira-latas, são cães de diversos tamanhos, tanto os de raças como os sem, com os mais variados tipos de tratamento e utilidades por parte de seus donos.
Veja nas pessoas dois sentimentos, em relação aos cães.
Um como algo necessário, o cão de guarda ou apenas o alarme, apenas para latir quando chegar alguém, aquele que está no quintal com uma utilidade e só, tendo apenas o necessário e em alguns casos nem isso, com poucas exceções.
O outro, o cão de estimação, como diria um Tenente que conheço o cão do abraço, esse geralmente com bons tratamentos, às vezes até exagerado, cama, brinquedos, ração de melhor qualidade, banho, tosa, petiscos, tratamento de saúde em clinicas especializadas, roupinhas de diversos modelos e muito mais.  
Se entrarmos em uma loja especializada em produtos para cães, e observarmos o que tem lá, veremos que eles tem tudo a disposição, tanto para saúde, quanto beleza, diversão, alimentação e tudo que precisarmos, ou queremos para eles, porém isso tem feito as pessoas esquecerem de algo muito importante que tem contribuído muito para que os acidentes com cães aconteçam. As pessoas têm esquecido que os cães são animais selvagens, sim animais selvagens, que domesticamos e colocamos dentro de nossas casas.
É verdade que algumas raças nem chegaram a viver na natureza, foram desenvolvidas, principalmente através de cruzas e até por auxílio de outros métodos, já no ambiente doméstico, porém sempre através da genética dos cães selvagens.
Esse fato, da genética do cão selvagem estar em todos os cães, e mantém neles o que chamamos de instinto, e que é a explicação para muitas coisas que acontecem, e que não queríamos que acontecessem, com nossos cachorros, como por exemplo, os ataques indevidos. Também é por isso que algumas coisas são possíveis, o fato de podermos ter um cão de guarda, ou podermos ensinar alguns exercícios de obediência, porém vamos tratar isso com mais detalhes em outras postagens.
Então faço uma pergunta na qual as pessoas não pensam muito:
 O que é um cão?
A resposta que acho que mais se adéqua a essa pergunta é:
O cão é um animal quadrúpede, mamífero, onívoro (carnívoro e herbívoro ao mesmo tempo), dotado de grande memória, cujos alguns têm a capacidade de desenvolver agressividade contra alguém e a maioria tem a capacidade de desenvolver agressividade contra alguma coisa.
Com essa definição vemos que conhecemos menos do que imaginamos sobre esses animais. Que um cão é quadrúpede todos sabem, que é mamífero também, porém que é herbívoro para a maioria das pessoas é novidade, é comum as pessoas dizerem que os cães comem grama quando estão com dor de barriga, o que não é verdade, os vegetais fazem parte da alimentação deles, é alimento e não remédio, tanto que as rações disponível no mercado pet, já suprem essa necessidade, todas contém vegetais.
Uma informação que podemos dizer que é bem diferente da que temos no dia-dia, é que os cães têm memória e não inteligência propriamente ditas como costumamos dizer, o cão aprende com associações e não como raciocínio lógico idêntico aos humanos, como as pessoas pensão, por mais que às vezes temos essa impressão.
O fato de dizer que alguns cães têm capacidade de desenvolver agressividade contra alguém, é porque alguns conseguem atacar uma pessoa, um ser diferente deles, com tamanhos diferentes, formas diferentes, movimentos diferentes, sons diferentes e mesmo assim esses cães têm capacidade de atacar esse “bicho” tão diferente deles.   
Quando dizemos que alguns têm capacidade de desenvolver agressão contra alguma coisa, é pelo fato que alguns não têm capacidade de atacar uma pessoa, porém tem condições de atacar outro bicho, de tamanho igual ou menor que o seu, como um gato ou outro cachorro, por exemplo.
É importante citar, que apesar de termos já raças identificadas por terem essas capacidades bem definidas, ter capacidade para atacar pessoas ou não, não depende unicamente da raça, isso varia de cão para cão, mesmo dentro das raças já definidas, é comum vermos cães, de raças classificadas como cães de guarda, que não mordem. É verdade que alguns desses cães, com um pouco de adestramento fariam ataques espetaculares, porém outros nem com o melhor adestramento do mundo atacariam alguém.
Também vemos raças que sua característica principal é à docilidade, porém encontramos exemplares extremamente agressivos ao seres humanos. Ou seja, apesar de termos definições entre as raças, a capacidade de desenvolver agressividade conta alguém ou alguma coisa, varia de cão para cão. Lembre-se que toda regra tem exceção.
Mas o que não podemos esquecer é, por mais domesticado que seja, por mais obediente ou comportado que seja, mesmo que pequenininho, lindinho, cheiroso, com lassinho nas orelhas ou gravatinha, esmalte nas unhas, dormindo na cama dos donos ou no colo, passeando no carro, ou sendo chamado de “meu amor” ou “meu bebê, e muito mais, é apenas um animal selvagem ou pelo menos, tem em sua genética muito do animal selvagem e por isso necessita de alguns tratamentos adequados, próprios de sua espécie.
Também é importante saber que qualquer cão é capaz de provocar um acidente, independente de raça ou tamanho, não são apenas os cães grandes que provocam acidentes, falaremos mais desse assunto nas próximas postagens.
Até mais, um abraço.
  


domingo, 24 de outubro de 2010

O que é acidentes com cães?

Todos os anos milhares de acidentes com cães acontecem, apesar de termos conhecimento de apenas alguns. As vítimas são varias, entre elas, os prestadores de serviços de empresas, que fazem trabalho fora da área das empresas, os quais eu chamo de agentes de campo.
Então diante do grande número de pessoas, geralmente do departamento pessoal, que procuraram alguém das equipes dos canis que eu trabalhei, para ajudá-los sobre esse assunto, eu resolvi desenvolver um trabalho que pudesse auxiliar na prevenção dos acidentes que atingem esses agentes.
            Três motivos me incentivavam a desenvolver esse trabalho.
O primeiro é ver que esse é um assunto de que quase não se encontram pessoas com condições de tratar, apesar de haver muitos adestradores e pessoas que trabalhão com cães em nosso país, a prevenção de acidentes é algo muito diferente e com muito mais detalhes. Também quase não há materiais disponíveis sobre o assunto.
            O segundo motivo, é que ao longo de minha vida, também já estive envolvido em acidentes com cães, tanto como vítima, ou como culpado de acidentes envolvendo outras pessoas.  Sem falar ainda, que na função de policial militar me enquadro no grupo de agentes de campo, sujeito aos acidentes.
            O terceiro motivo, é que quando um desses acidentes acontecem, a culpa cai sempre sobre o cão, e quase que na totalidade dos casos, ele é tão vítima quanto a pessoa ferida por ele. Por esse motivo, eu sendo um profissional, do qual o cão é uma ferramenta de extrema importância, me sinto na obrigação de defendê-lo das acusações não verdadeiras que recaem sobre ele.
            Então diante desses motivos e movido por muita curiosidade, iniciei uma pesquisa sobre o assunto, e aliei ao conhecimento já adquirido sobre comportamento canino e transformei em uma palestra, na qual trato sobre o assunto de maneira bastante simples, onde as pessoas não necessitam de conhecimento aprofundado sobre cachorro, nem de utilização de equipamentos para conseguir resultado. A palestra já foi ministrada em algumas empresas, e se mostrou bastante eficaz.
            Quando comecei a pesquisar sobre o assunto tive algumas surpresas, a maior delas é que a maioria das pessoas não sabe responder a seguinte pergunta:
            O que é acidente com cães?
            Diante dessa pergunta as pessoas logo dizem sobre um cachorro que matou uma criança, do cachorro que mordeu o próprio dono, sempre coisas que ouviram alguém comentando ou que viram pela televisão. Ainda isso está sempre relacionado a um cão de determinada raça, geralmente grande, e quase que na totalidade dos casos envolve um Rottweiler, ou principalmente o tão criminalizado Pit bull.
            Isso é explicável pelo fato que, quando um desses acidentes acontecem, as emissoras de televisão passam em rede nacional por dias seguidos, ficando fácil sabermos que isso é um acidente com cão. Porém quando um motociclista morre ao cair com sua motocicleta, tentando desviar de um cachorrinho que estava solto na rua, ninguém fala em acidentes com cães, só se fala na imprudência do trânsito, nos riscos da motocicleta e coisas assim.
            Quando uma pessoa está hospitalizada, contaminada por uma das zoonoses, doenças transmitidas por cães para seres humanos, também não se fala em acidentes com cães, pode até ser divulgado algo, porém sobre a carência de médicos nos hospitais, falta de leitos e coisas nesse sentido e nunca sobre acidentes com cães.
            Eu definiria acidentes com cães, todo fato que possa causar danos as pessoas, animais, coisas e até mesmo ao próprio cão, das quais tenham como agente causador, por qualquer motivo, um cão. Seja esse fato, mordida, arranhões, acidentes de trânsito, transmissão de doenças e etc.
            Esse espaço foi criado, com a finalidade de orientar sobre acidentes com cães, suas causas, como evitá-los, ou como tornar menos graves, os não possíveis de evitar. Também falaremos como agir corretamente após um acidente e as atitudes inadequadas que auxiliam a eles acontecerem, sobre comportamento canino, adestramento e muito mais, continuem acompanhado.
            Um abraço e até mais.